Quatro pessoas são presas em flagrante em operação contra fraudes e furtos de energia em Várzea Paulista
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Polícia Civil e CPFL Piratininga inspecionaram residências e comércios no bairro Vila Real
Operação conjunta da CPFL Piratininga e as polícias Civil e Científica contra fraudes e furtos de energia elétrica em Várzea Paulista (Divulgação/CPFL)
Quatro pessoas foram presas em flagrante durante operação de combate a fraudes e furtos de energia - os famosos “gatos”, em residências e comércios de Várzea Paulista nesta quarta-feira, 03 de maio. A fiscalização foi realizada pela CPFL Piratininga, distribuidora do Grupo CPFL Energia, em conjunto com equipes das polícias Civil e Científica.
A operação identificou ligações clandestinas, que alimentavam treze residências e dois comércios, localizados no bairro Vila Real. A equipe da distribuidora regularizou a medição retirando todas as conexões clandestinas ligadas à rede elétrica.
Os cálculos sobre a quantidade de energia desviada e os respectivos valores serão feitos pela companhia e repassados aos responsáveis pelas fraudes. As investigações serão conduzidas pelas autoridades policiais.
Essas operações de inspeção têm como objetivo coibir uma prática ilegal, que causa o encarecimento das tarifas para todos os clientes da distribuidora, pioram a qualidade do fornecimento de energia e colocam em risco a vida da população. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) distribui parte dos prejuízos causados pelas “perdas comerciais”, como são denominadas as fraudes, para a tarifa da distribuidora detentora da concessão onde ocorreu o crime, no momento das revisões tarifárias.
Vale lembrar que os atos de fraudar ou furtar de energia são crimes previstos no Código Penal, e a pena pode variar de um a quatro anos de detenção. Também são cobrados dos fraudadores os valores das tarifas referentes a todo o período em que ocorreu o roubo, acrescidos da devida multa.
Outra consequência negativa é a piora na qualidade do serviço prestado, para todos os outros clientes. As ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas, deixando o sistema de distribuição mais suscetível às interrupções no fornecimento. Consumidores que cometem o crime também estão colocando em risco as suas vidas e da população. Pessoas não habilitadas que tentam manipular o medidor de energia ou realizar ligação direta na rede elétrica podem causar acidentes graves, até mesmo fatais.
Clientes da CPFL Piratininga, que atende 1,9 milhão de clientes em 27 municípios no litoral e interior paulista, podem contribuir, de forma sigilosa, para o combate às irregularidades, por meio dos canais disponibilizados pela concessionária: o app “CPFL Energia”, disponível para todas as plataformas de dispositivos móveis, pelo site www.cpfl.com.br/fraude, ou pelo e-mail [email protected].