A Polícia Civil do interior de São Paulo deflagrou na madrugada desta sexta-feira, 5 de dezembro, a Operação Irrazoabilidade, com o objetivo de desmantelar uma associação criminosa responsável por furtos de transformadores e reguladores de energia elétrica.  

A ação cumpriu 19 mandados judiciais em diversas cidades do interior paulista, principalmente na região de São José do Rio Preto. Ao menos 37 furtos de equipamentos da CPFL Paulista, ocorridos no segundo semestre de 2025, foram esclarecidos pelas investigações da Polícia Civil. A ação dos criminosos causou um impacto de R$ 2,7 milhões à companhia.   

“Coibir esse tipo de crime é um serviço à população. Quem furta equipamentos elétricos sobrecarrega as redes elétricas, deixa o sistema de distribuição de energia mais suscetível às interrupções no fornecimento, os indivíduos que cometem o crime também estão colocando em risco as suas vidas”, afirma Orzila Ortega, consultora de relacionamento da CPFL Paulista. Furtar equipamentos elétricos é crime previsto no Código Penal e traz impactos diretos para toda a população. “Além de comprometer o fornecimento de energia, essas ocorrências geram custos adicionais para o serviço. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), considera parte das chamadas perdas comerciais no processo de revisão tarifária das distribuidoras, o que pode influenciar no valor da tarifa de energia”, explica.