Operações contra furto de energia mobilizam forças e expõem série de irregularidades em Várzea Paulista
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Na última semana, uma série de ações integradas de fiscalização e combate ao furto de energia elétrica resultou em importantes descobertas e medidas de combate às irregularidades em Várzea Paulista. Na quinta-feira (14), uma grande operação realizada pela CPFL contou com a participação de 14 equipes, que realizaram 31 inspeções em diferentes pontos comerciais. Ao todo, foram constatadas 12 irregularidades, incluindo a retirada de aproximadamente 120 metros de ramais clandestinos, uma clara prática de ligação irregular à rede elétrica.
Cabos que faziam parte dos ramais apreendidos (Divulgação/CPFL Piratininga)
Nos dias anteriores, outras inspeções revelaram casos semelhantes.
Na terça-feira (12), uma equipe da distribuidora identificou um desvio de energia em um imóvel no bairro Jardim Alessandra, na cidade. Durante a vistoria, foi constatado que parte do consumo não era registrada pelo medidor, devido a uma ligação clandestina escondida na alvenaria do imóvel. O procedimento contou com o apoio da polícia, resultando no registro de um boletim de ocorrência. O fornecimento de energia foi suspenso até que o responsável regularize a situação junto à distribuidora.
Outro caso semelhante ocorreu na segunda-feira (11), no bairro Parque Guarani, também em Várzea Paulista. Lá, equipes detectaram que parte do consumo de energia de um imóvel também não estava sendo registrada por um desvio oculto na estrutura do imóvel.
Essas ações demonstram o esforço contínuo da CPFL e das autoridades na luta contra o furto de energia, prática que além de ilegal, coloca em risco a segurança dos moradores e afeta toda a comunidade, prejudicando o fornecimento regular de energia e o desenvolvimento local.
Operações foram realizadas em vários bairros de Várzea Paulista (Distribuição/CPFL)
Inspeções como essa têm sido intensificadas pela CPFL Piratininga, com o apoio das autoridades policiais, para coibir ligações clandestinas e manipulações de medidores.
A companhia investe em tecnologias de monitoramento e detecção de fraudes, como o uso de inteligência artificial para direcionar operações de forma mais assertiva e sistemas de medição blindada para grandes clientes.
Além de sobrecarregar a rede elétrica, comprometer a segurança das instalações internas dos imóveis e aumentar o risco de interrupções no fornecimento, o furto de energia oferece perigo à vida, devido à possibilidade de choques elétricos.
Fraudar ou furtar energia é crime previsto no Código Penal, com pena de um a quatro anos de detenção. A prática pode impactar toda a comunidade, já que parte dos prejuízos causados pelas chamadas “perdas comerciais” é repassada às tarifas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) nas revisões tarifárias.
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