Operação desfaz ligações de energia irregulares em estabelecimento comercial de Guarujá
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Energia consumida por 31 freezers do comércio de bebidas não passava pelo medidor
Uma operação da CPFL Piratininga, em parceria com a Polícia Civil, desfez duas ligações irregulares de energia identificadas em um ponto comercial em Guarujá, no litoral paulista, nesta quinta-feira, dia 10. O responsável pelo estabelecimento, que comercializa bebidas e tinha 31 freezers, foi conduzido à Delegacia de Polícia, onde foi registrado Boletim de Ocorrência a partir da confirmação da prática do furto de energia.
Por meio de denúncia anônima, foi identificada a possibilidade de irregularidades em duas ligações, que desviavam energia antes da medição, e uma instalação inativa também apresentava furto. Nestes casos, as inspeções em campo buscam confirmar se de fato há alguma adulteração na ligação de energia, no próprio medidor ou mesmo com eventual ligação direta na rede da companhia.
Medidor foi adulterado pelo estabelecimento comercial (Foto: Divulgação/CPFL)
Após confirmado o furto, a CPFL realiza os cálculos e estima a quantidade de energia furtada, ou seja, o que foi consumido pelo estabelecimento e que deixou de ser pago à distribuidora. Desta forma, a companhia pode fazer a cobrança retroativa dos valores, o que, a partir de agora, passa a ser negociado com o responsável pelo estabelecimento.
Fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal. As penas podem chegar a até quatro anos de prisão. Além disso, a pessoa que for flagrada cometendo a irregularidade, terá cobrados os valores retroativos referentes ao período em que deixou de pagar pelo fornecimento. Vale destacar também que a ligação clandestina é considerada furto de energia.
“O furto de energia traz perdas para todos: clientes, poder público e para a distribuidora de energia. Pedimos a ajuda da população para que denuncie esse tipo de prática ilegal, já que, além da questão financeira, as ligações clandestinas geram instabilidade ao sistema elétrico, podendo levar a desligamentos e problemas em equipamentos, como transformadores”, comenta Fabio Carrasco Baptista, gerente de Recuperação Energia, da CPFL Piratininga.
Operação da CPFL e Polícia Civil desfez as ligações clandestinas, eram 31 freezers usufruindo do furto de energia (Foto: Divulgação/CPFL)
"Gato'' deixa a conta mais cara. A CPFL Piratininga reforça que furto de energia é crime, pode trazer riscos à segurança das pessoas e prejudica diretamente a população com instabilidade no fornecimento de energia. Além disso, a pessoa que for flagrada cometendo a irregularidade terá cobrados os valores retroativos referentes ao período em que deixou de pagar pelo fornecimento.
As irregularidades também podem deixar a conta de luz mais cara para todos os consumidores, já que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reconhece a ação como uma "perda comercial", e parte deste valor compõe a tarifa de energia. Outra consequência das fraudes e furtos é a piora na qualidade do serviço de distribuição de energia, uma vez que as ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas.
Denuncie. Clientes da CPFL Piratininga podem contribuir de forma sigilosa, para o combate às irregularidades por meio dos canais disponibilizados pela concessionária. Denúncias podem ser realizadas pelo aplicativo “CPFL Energia”, disponível para todas as plataformas de dispositivos móveis, pelo site www.cpfl.com.br/fraude, ou pelo e-mail [email protected].
Dados da CPFL Piratininga. Em todas as cidades atendidas pela CPFL Piratininga (26 municípios), a empresa identificou 12.931 fraudes entre janeiro e agosto de 2022, 26% menos que no mesmo período de 2021, quando foram 17.528 casos.