CPFL Energia aposta em cultura do bem-estar como alavanca de engajamento: Desafio Agita chega à edição “Ultra” com mais de 4 mil participantes
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Engajar colaboradores por meio da saúde, da integração e da cultura é o que move o Desafio Agita, programa interno da CPFL Energia que chegou à sua terceira edição com resultados crescentes. Em 2025, 4.440 participantes se organizaram em 496 grupos. A meta foi percorrer 60 km por pessoa durante 15 dias — o equivalente a 600 km por equipe — promovendo uma jornada coletiva que conecta atividade física, pertencimento e bem-estar. Desde seu lançamento, o Agita já contabilizou mais de 12.582 participações, com um total de, aproximadamente, 760 mil km percorridos.
Baseado em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o programa estabelece como meta diária 4 km de caminhada, referência para que uma pessoa passe a ser considerada ativa. A dinâmica é estruturada de forma gamificada com a ajuda de um aplicativo que informa o ranking em tempo real e outras ações como kit de boas-vindas, blitzes nas unidades e premiações que valorizam a participação ativa.
“Esse é um movimento que reforça a cultura de bem-estar da CPFL. Ele nasceu para estimular o combate ao sedentarismo e à saúde física, mas o que vemos é muito mais do que isso: engajamento, vínculo entre colegas, troca entre áreas e melhoria do clima”, afirma Renato Povia, diretor de Recursos Humanos Estratégico da CPFL Energia.
O Desafio Agita integra o Programa de Qualidade de Vida da CPFL Energia, uma estratégia desenhada para promover o bem-estar de forma ampla e contínua, envolvendo saúde física, saúde emocional e educação nutricional, sempre com foco no equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Entre seus pilares estão o Programa Cuidar, que oferece orientação gestacional e acompanhamento no puerpério; o Nutrir Itinerante, que leva cafés da manhã saudáveis e rodas de conversa às unidades definidas de acordo com indicadores de saúde; e as iniciativas de Saúde Mental, alinhadas ao Movimento Mente em Foco da ONU, que fortalecem a segurança psicológica no ambiente de trabalho.
Histórias que inspiram: colaboradores transformam suas rotinas com o Desafio Agita
O Agita mobiliza a integração de participantes de todas as áreas e níveis hierárquicos da empresa e, para muitos, tem gerado transformações relevantes. Um exemplo é o grupo “Os Mosqueteiros”, formado por Alexandre Calomino Pavelski, Mônica Moreira Calomino Pavelski e Luiz Henrique dos Santos, todos colaboradores da CPFL Piratininga, em Sorocaba. Em 2024, eles formaram o grupo com menor número de participantes e superaram a meta, percorrendo 522,31 km no total.
Grupo “Os Mosqueteiros”, de Sorocaba, que juntos percorreram 522,31km em 2024
Mônica e Alexandre são casados e, além de companheiros de caminhada, envolveram toda a família na rotina do desafio. Os filhos, de 6 e 7 anos, passaram a acompanhá-los e se tornaram os maiores incentivadores da dupla. “Era comum as crianças perguntarem se já estava na hora da caminhada do dia. Acabou virando um programa em família, um momento nosso”, comenta Mônica.
Já Luiz Henrique encontrou no desafio um impulso para transformar seu dia a dia de forma prática. Morador a 4,5 km do trabalho, ele adotou o hábito de fazer o trajeto a pé sempre que possível. A mudança gerou impacto direto no bolso: seus gastos com transporte caíram de R$ 250 para R$ 100 por mês.
O novo hábito também influenciou a família: Luiz conta que até sua esposa, que não é colaboradora da CPFL, passou a acompanhá-lo nas caminhadas. “Além da economia, ganhei em saúde e disposição. O desafio me mostrou que pequenas mudanças têm grande impacto”, relata.
Luiz Henrique e sua esposa em um novo hábito familiar de caminhadas
Outra história de destaque nesta edição do Agita é a de Tathiane Cristina de Moura, colaborada da sede da empresa, em Campinas. Com 329,34 km percorridos em 2024, ela foi a mulher que mais caminhou — quase quatro vezes mais do que os 87,08 km que completou no desafio anterior, em 2023.
Tathiane mantém uma rotina regular de treinos, com corridas de 10 a 12 km, quatro vezes por semana, geralmente nas primeiras horas do dia. Desde 2018, integra um grupo de corrida formado por eletricistas da própria CPFL. A convivência no grupo fortaleceu os laços com colegas e deu ritmo à rotina de treinos, que hoje inclui meias maratonas (21 km) e até ultramaratonas — como a de 62 km, que a ajudou a atingir um resultado expressivo no Agita anterior.
Tathiane e seus filhos praticando juntos atividade física e buscando um estilo de vida saudável
A decisão de correr surgiu de um momento pessoal. Em 2013, ela perdeu sua mãe devido a complicações de saúde, como diabetes e hipertensão. O histórico familiar a motivou a mudar de estilo de vida, envolvendo toda a família. Marido e filhos adaptaram-se à nova rotina de alimentação e práticas de bem-estar. “A corrida virou um ponto de equilíbrio. É o que me ajuda a lidar com a correria do dia a dia e, ao mesmo tempo, me mantém focada em cuidar da saúde”, conta.