Clóvis de Barros Filho e Lúcia Helena Galvão no palco do Teatro Polytheama (Foto: Divulgação)
A edição especial do Café Filosófico CPFL em Jundiaí, na noite da última quinta-feira (6), lotou o Teatro Polytheama, no Centro da cidade, e bateu recordes de audiência no ano no canal oficial do programa no YouTube. Mais de 800 pessoas acompanharam presencialmente o diálogo entre Lúcia Helena Galvão e Clóvis de Barros Filho, inspirado no livro ‘O valor e o sentido da vida’, de ambos os autores e lançado oficialmente no próprio evento pela Papirus 7 Mares. Pelo YouTube. Na manhã desta sexta-feira, o vídeo já havia alcançado 78,3 mil pessoas, indicador que reflete o total de usuários impactados pela transmissão — incluindo quem teve contato com o programa por meio de recomendações ou compartilhamentos. Outro destaque foi o pico de 985 espectadores simultâneos, marca que mostra o número máximo de pessoas assistindo ao vivo, ao mesmo tempo, durante a exibição.
A provocação “que tipo de ser humano você quer ser?”, que exige olhar para dentro, identificar valores essenciais e, muitas vezes, confrontar incoerências entre crenças e atitudes embasou o bate-papo dos convidados, que puderam refletir, por mais de duas horas, sobre a importância do autoconhecimento, o papel do outro em nossa trajetória, a fronteira entre a boa vida e o sucesso, a necessidade de encarar as inquietudes como oportunidades de crescimento: quem somos, quem desejamos ser e como podemos construir uma vida com sentido e valor?
“Quando nos sentirmos parte de um absoluto que integra, de coração pleno e do qual não nos servimos, mas ao qual pertencemos, talvez, aí, pudéssemos com facilidade, vencer as pobres barreiras sociais que nos separam, os pobres preconceitos que nos humilham, os pobres estereótipos que nos rebaixam; e possamos estender a mão a qualquer um que, um dia, foi chamado de próximo”, discursou Clóvis, doutor, professor, palestrante e escritor best-seller de 30 obras.
“Só um tolo acredita que as causas da miséria física estão no plano físico; elas sempre estiveram, e sempre estarão, nas misérias psicológicas, moral e espiritual do ser humano. É preciso olhar para dentro. Por exemplo, a fome. A fome não é falta de alimentos. É falta de fraternidade. O que falta à humanidade está dentro de cada um de nós e se não taparmos a goteira dentro de nós não vamos atuar sobre as causas últimas e mudar o mundo”, adicionou Lúcia Helena, filósofa, professora, escritora, poetisa, conferencista e voluntária com mais de 30 anos de experiência na organização Nova Acrópole do Brasil.
A abertura do Café Filosófico ficou por conta de uma apresentação de 16 jovens participantes do Bom de Tom, projeto de iniciação musical que oferece aulas de flauta e ukulelê para crianças de 7 a 14 anos, em Jundiaí. Realizado pela Goall Impacto Social, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da CPFL Energia e apoio da State Grid Brazil Holding S.A. e do Instituto CPFL, o projeto integra a frente CPFL Jovem Geração e, mais do que ensinar música, aposta no desenvolvimento integral dos jovens, estimulando disciplina, concentração, trabalho em equipe e criatividade.
“Foi uma alegria imensa realizar mais uma edição desse evento especial em Jundiaí, uma cidade com grande significado para o grupo CPFL Energia. Não apenas pudemos ver, ouvir e acompanhar as ideias e reflexões de dois dos maiores pensadores do Brasil, mas ainda trouxemos um exemplo ao público de como atuamos no apoio a projetos socioculturais e esportivos. Quando Clóvis e Lúcia Helena versam sobre a resolução de problemas sociais oferecendo fraternidade e não soluções paliativas, falam sobre estender a mão. Atuamos desta forma: promovemos o desenvolvimento de crianças e adolescentes e, assim, contribuímos para a redução da vulnerabilidade social”, destaca Daniela Ortolani Pagotto, head do Instituto CPFL.