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Área de concessão da RGE teve mais de 9 mil ligações clandestinas de energia desfeitas em 2022

Data:
20/03/2023
Escrito por:
Assessoria de Imprensa

Distribuidora realizou mais de 89 mil inspeções nos 381 municípios; em algumas cidades, como Canoas e Caxias do Sul, a quantidade de “gatos” diminuiu


As ações de inspeção contra fraudes e furtos de energia, os populares “gatos”, permitiram à RGE regularizar 9,7 mil ligações clandestinas na sua área de concessão em 2022. 


Embora Canoas tenha apresentado queda, em relação a 2021, a cidade segue liderando o ranking com 925 ligações regularizadas em 2022. Na sequência, aparecem Gravataí (763), Novo Hamburgo (703) e Caxias do Sul (694). Enquanto alguns municípios apresentaram queda, outros tiveram mais casos de ligações desfeitas, caso de Gravataí e Novo Hamburgo.


“Fizemos 89,3 mil inspeções em campo. Essas verificações são cada vez mais assertivas, já que partimos de uma base de dados que nos indica endereços onde possivelmente a prática está presente. Além das inspeções, seguiremos trabalhando em tecnologias e sistemas cada vez mais robustos e integrados”, comenta Victor Rios Silva, gerente de Recuperação de Energia da CPFL Energia.    


Confira a lista das dez cidades com mais casos de ligações clandestinas desfeitas, em 2022:





Ao fazer uma ligação clandestina, o morador coloca em risco a sua vida, a da família e a dos vizinhos. Isso porque o “gato” não segue qualquer padrão de segurança da rede elétrica. Em geral, ele é feito com fios, relógios e disjuntores adulterados, sem a certificação do Inmetro. Além disso, o risco de oscilações no fornecimento de energia, curto-circuito e incêndio é constante porque as ligações irregulares podem causar sobrecarga na rede elétrica. 


O combate às fraudes e ao furto de energia também é importante pelo aspecto comercial. Parte da energia furtada é reconhecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) no cálculo da tarifa, ou seja, os demais clientes, com fornecimento e conta regulares, acabam pagando parte do valor que deixou de ser pago pelos fraudadores. 


Denúncia e tipificação criminal. Clientes da RGE podem contribuir de forma sigilosa, para o combate às irregularidades por meio dos canais disponibilizados pela concessionária. Denúncias podem ser realizadas pelo aplicativo “CPFL Energia”, disponível para todas as plataformas de dispositivos móveis, pelo site www.cpfl.com.br/denuncia-de-furto-de-energia, ou pelo e-mail [email protected].


O furto de energia é crime previsto no Código Penal brasileiro. A pena pode chegar a oito anos de prisão. Sempre que constatada fraude, a empresa preenche um Termo de Ocorrência de Inspeção (TOI) e, na sequência, calcula a quantidade de energia que deixou de passar pelo medidor do local. Assim, estabelece o valor correspondente, que deverá ser pago à distribuidora. 


Investimentos e novas tecnologias. A CPFL Energia investe em novos processos e tecnologias para minimizar o impacto da prática de furto de energia. Para instalações residenciais, uma das ações é a instalação de caixas blindadas. Já para clientes industriais e comerciais, são utilizados conjuntos de medição. Em 2022, na área de concessão da RGE, 559 grandes clientes foram blindados com conjuntos de medição, de maneira preventiva, ou por motivo de fraude de energia. Esses equipamentos realizam a blindagem dos medidores e permitem o acesso apenas aos técnicos da companhia. Além disso, o consumo é acompanhado em tempo real e a leitura e faturamento são realizados a distância. Assim, a empresa evita a reincidência da irregularidade, diminui o número de inspeções necessárias e, por consequência, de regularização. 


Em outro pilar, a companhia investe em inteligência artificial (IA) e sistemas integrados que tornam as inspeções de campo ainda mais assertivas. “A IA consegue identificar, por exemplo, se um cliente teve uma queda brusca no consumo de energia, além de outras informações que podem indicar uma fraude na ligação. Assim, o sistema consegue nos listar endereços para os quais o alerta de fraude já está ligado”, complementa Silva. 

Além dos investimentos em processos, a CPFL também trabalha em conjunto com os órgãos públicos e as autoridades policiais para coibir a prática de fraudes e furtos e realizar operações especiais.