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CPFL Piratininga registrou 270 interrupções por queimadas na região da Baixada Santista em 2021

Data:
12/08/2022
Escrito por:
Assessoria de Imprensa

Nos seis primeiros meses de 2022, o número já chegou a 63


As queimadas podem ter duas causas: humanas ou  naturais, e o tempo seco, aliado à ação dos ventos, pode fazer as chamas aumentarem e se proliferarem. Além disso, a ausência de chuvas – comuns nessa época do ano – faz com que as queimadas em larga escala aumentem. 


O assunto é discutido com grande empenho pelas distribuidoras e transmissoras de energia elétrica, pois há sério risco de incêndio em terrenos baldios ou áreas rurais sob as redes de distribuição e transmissão. 


Um levantamento feito pelo Centro de Operações da CPFL Piratininga mostra que, apenas nas cidades que contemplam a região da Baixada Santista em 2021, foram contabilizadas 270 queimadas (de todas as proporções, sejam no campo ou na área urbana) responsáveis por interrupções no fornecimento de energia. Nos primeiros seis meses de 2022, o número já chega a 63 ocorrências.


“Nosso trabalho de conscientização com o Guardião da Vida visa diminuir, ano após ano, o número de queimadas e ter o menor impacto possível no serviço prestado, e também alertar que, de modo geral, são prejudiciais para o meio ambiente e à saúde humana. Além dos prejuízos à distribuidora, as queimadas geram destruição ambiental dos biomas e áreas que elas afetam, além de emitirem gases poluentes e fumaça, que causam mal à saúde, quando inalados”, afirma Josias Ricardo de Souza, gerente de operações de Campo da CPFL Piratininga.


Os incêndios sob a rede de distribuição de energia são, muitas vezes, causados pelo uso do fogo como método de poda de algumas plantações. “O impacto das queimadas é maior ainda quando acontecem sob as linhas de transmissão, responsáveis pelo abastecimento de regiões inteiras”, reforça Souza.


Entre os municípios com mais interrupções nas regiões, Santos lidera o ranking com 146 ocorrências. São Vicente ocupa a segunda posição com 69 e Praia Grande fica em terceiro lugar, com 26 ocorrências.


As cidades com mais ocorrências por queimadas em 2021 na região:







Geral. Considerando todas as cidades atendidas pela CPFL Piratininga em 2021, as interrupções desse tipo caíram 67% em relação a 2020. Foram 415 ocorrências no ano passado contra 248 no ano anterior. 


Se compararmos apenas os primeiros seis meses de 2022, em relação ao mesmo período de 2021, o número apresenta um crescimento de 6.5%.


De acordo com o estudo da distribuidora, Santos liderou o ranking geral de queimadas, totalizando 146 ocorrências, seguido por São Vicente (69) e Sorocaba (40).


Conheça o ranking das cidades com o maior número de ocorrências atendidas pela CPFL Piratininga em 2021:





Guardião da Vida. Considerando o impacto do assunto para a população, seja na segurança, seja na qualidade do fornecimento de energia, o grupo CPFL Energia, por meio da campanha Guardião da Vida, incentiva a discussão sobre o tema, a fim de promover uma reflexão sobre as atitudes que poderiam ser evitadas, reduzindo transtornos e até salvando vidas.


Na estiagem, a pouca umidade, a vegetação baixa e os ventos fortes são fatores que podem provocar incêndios. Além disso, até mesmo uma queimada mal controlada para atividades agrícolas também pode colocar em risco o fornecimento de energia, atingindo os cabos elétricos, desligando a rede e provocando prejuízos para todos, além de danos ao meio ambiente e à segurança da população.


O calor do fogo, mesmo quando não atinge diretamente os cabos elétricos, junto da fuligem levada pelo vento e grandes volumes de fumaça, também pode provocar curtos-circuitos ou rompimento de cabos, interrompendo o abastecimento de cidades inteiras. O ar quente gerado pode criar um campo ionizado, propiciando o fechamento de arcos elétricos* que desligam as linhas de eletricidade. 


Por isso, a CPFL Piratininga dá dicas para o convívio adequado entre rede elétrica e queimadas:


  • Não realize queimadas em áreas próximas às redes elétricas.

  • Faça “aceiros” para controlar o fogo.

  • Respeite a “faixa de servidão” ao realizar o plantio.

  • Não solte balões. Além de ser proibido por lei, o balão provoca incêndios.

  • Não jogue pontas de cigarro acesas nas matas ou em acostamentos das rodovias. Muitos incêndios surgem desse ato.

  • Ao identificar um foco de incêndio, avise a Guarda Florestal e o Corpo de Bombeiros. Se for às margens de uma rodovia, ou próximo de uma rede elétrica avise também a concessionária ou órgão estadual responsável.

*O arco elétrico, também conhecido como arco voltaico, é uma grande quantidade de carga elétrica movimentando através do ar com alta velocidade (cerca de 100m/s) e elevadas temperaturas. Os arcos podem causar destruição dos equipamentos (chave, painéis, barramentos, condutores etc.) e ainda causar graves lesões físicas em pessoas próximas.


Em caso de falta de energia, ou de incêndio sob a rede elétrica, a população deve entrar em contato com os canais de atendimento da CPFL Piratininga:


  • Site: www.cpfl.com.br

  • App: CPFL Energia 

  • WhatsApp: (19) 99908-8888

  • SMS: 27304

  • Call Center: 0800 010 2570

O que diz a lei. Proibidas em algumas áreas municipais, as queimadas são autorizadas pelo Ibama sob critérios técnicos que impedem a propagação do fogo além dos limites estabelecidos. O Ibama também distribui material educativo onde a prática é usual. Em situações especiais, o Ibama pode proibir queimada, o que não impede que ela ocorra de forma ilegal, provocando incêndios florestais.


Como forma de prevenir tais situações, conforme os decretos federais 24.643/34, 35.851/54, 41.019/57 e 84.398/80, uma das medidas que devem ser respeitadas pelos produtores no cultivo é o respeito às faixas de servidão, que são os corredores de 30 ou 40 metros de largura localizados embaixo das linhas de transmissão, nos quais não é permitido o plantio.  


Já o decreto estadual 45.869/2001 regulamenta a queima controlada como fator de produção e manejo em atividades agrícolas, proibindo queimadas próximas a instalações elétricas e de telecomunicações. Soltar ou fabricar balões é considerado crime ambiental pela lei federal 9605/98, cuja pena vai de um a três anos de detenção, além de ser multa.